quarta-feira, março 08, 2006

Homenagem

Dia da Mulher (insegura)

Em um dia 8 de março da década de 60, algumas mulheres saíram de uma sessão das “AMTPMA” (Associação das mulheres com TPM anônimas) e loucas, queimaram seus sutiãs em praça pública. A elas, deram o nome de feministas. Eu as chamo de burras, mesmo. Aposto que elas se arrependeram no exato instante em que foram correr pra casa e assim, sofreram agressões dos próprios peitos. Queimar sutiã, uma coisa tão linda e tão útil? Ora, queimem vassouras, rodos, aventais...Aí, sim, farão uma revolução.
Após perceberem essa óbvia constatação, as feministas se frustraram e resolveram dar canseira em todo o mundo:
Há algum tempo atrás, eu estava indo para um churrasco e o pneu do meu carro furou. “Que merda”, falei. Desci e fui ver a quantidade de raiva que eu ia passar. Enquanto eu olhava o pneu, muitos carros lotados de homens gritavam da janela umas coisas como: “se vira aí, agora, dona Maria! Quero ver...” Educadamente, eu nem ligava. Indiferente, eu gritava: “ah, vi pra puta que o pariu!” Os dizeres dos rapazes deixaram minha amiga profundamente irritada. Assim, quando um gentil senhor se ofereceu para ajudar-nos na troca do pneu, ela logo se adiantou: “O senhor acha que nós não temos condições de trocar um pneu sozinhas?” E fez aquele discurso feminista. Falei para ele, na mesma hora: “Se o senhor acha que nós não temos condições de trocar esse pneu, está redondamente certo porque eu não tenho. Estou com uma fome de matar, não tenho força nenhuma agora. Além de tudo, estou usando um vestido e não vou me abaixar aí e mostrar meu lindo traseiro para a BR só para provar o quanto eu sou capaz como mulher. Então, se o senhor puder ajudar, manda bala aí sozinho!”
Minha amiga me olhou com um ódio profundo. Céus, como todo “ista” é chato! “Vai deixar os homens ficarem por cima?”, ela perguntou. Aí, percebi claramente como essa discussão (homem por cima, homem por baixo) é meramente sexual. Se alguém pudesse ler o pensamento dessas feministas roxas, ia descobrir que na verdade, o que elas estão dizendo é que homem é bom por cima, por baixo, de lado...
O que eu quero dizer é que eu não preciso de um dia para me lembrar de que eu sou mulher. Isso está em mim em todos os momentos da minha vida. A mulher que precisa de um dia para lembrá-la disso ou para reivindicar seus direitos precisa é de terapia. No mais, digo que segurança e direito é conquista diária e é bem mais sutil que todo esse alarde. Enquanto essas mulheres resolvem qual vai ser a canseira do dia, eu vou trabalhar. Senão, acabo sendo sustentada pelo meu marido.

Comprovado cientificamente: O dia das mulheres existe para lembrar alguns homens de que devem ser gentis em alguma vez na vida.

Essa foi uma homenagem a todos os homens que precisam tolerar mulheres canseiras e a todas as mulheres seguras de suas feminilidades.

Jornalismo Verdade

Ocultismo invade curso de Comunicação.

Uma seita demoníaca vira moda entre os estudantes de Comunicação: "o cultismo". Bem que um amigo evangélico me alertou: o demônio assume várias formas. E é fácil notar suas faces: ora se veste de hippie, ora com a camisa de Che Guevara; ora com uma camisa do Bush com nariz de palhaço, ora com a batida frase: “eu odeio tudo isso”, com a logo do Mc Donald´s estampada.
Não dá pra negar: "o cultimo" está presente no meio de nós. E sempre ganhando mais adeptos!
A magia negra se prolifera rápido. De uma hora para outra, todos aaaaaaaaaamam cinema. Todos viraram adoradores de Copola, Hitchcock, Almodóvar...do capeta! Os filmes perderam seus nomes. Assumem a face do diabo: “Vamos ao cinema ver o Walter Sales?” Uma relação metonímica maligna, logo se vê!
As meninas se parecem com bonecas! De woodoo. Uma coisa que ninguém explica! Sempre com seus artefatos de bruxaria na mão: um CD do "Los Hermanos", um DVD de "Ana Carolina e Seu Jorge" e por aí vai...Eu juro que vi uma menina invocando os espíritos com um cd de "Vanessa Damata".
Nada pára "o cultismo"!
Nos ritos satânicos, as palavras dos profetas das trevas: Rousseau, Weber, Marx, Nietsche, repetidos incessantemente. Um loop, que penetra as almas e de lá, não sai. Indispensável "no cultismo".
Nada contra uma macumbinha de vez em quando. De bruxo e louco, todo mundo tem um pouco. Um pouco. O que merece queimar na fogueira do tribunal do Santo Ofício é justamente, o excesso. Praticar "o cultismo" porque é moda.
E as conseqüências dessa seita maligna são óbvias: perda de senso de humor (não conseguem entender que Cinderela Baiana –filme de Carla Perez- merece Oscar por melhor roteiro original e que Rita Cadilac merece o de melhor atriz); que alguma coisa pode ser fabricada em Hollywood e ser boa, inteligente e que da mesma forma, uma fabricação oriental pode ser tosca (nisso, eu falei sério); que a música “Festa no apê” é um hino à criatividade (e à coragem de um homem!), que Banda Calypso é bom porque é o som que veio lá do Pará; e que a ironia é uma forma saudável de sobreviver sem ser chato.
Por fim, "o cultismo" é uma seita muito forte. Tanto que pra ser diferente no curso de Comunicação, você acaba tendo de ir contra a moda, ou seja, passar por uma sessão do descarrego: ser fútil, mesmo que de brincadeirinha.
Agora, se você me dá licença, eu preciso terminar isso aqui porque tem um “Festival de Curtas” no palácio das Artes e eu não posso perder de jeito nenhum!

Coiscapeta!