quinta-feira, outubro 02, 2008

Eleições (5) - Mesa Redona, parte 1/2

Debate entre os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte realizado ontem, pela Rede Globo.

1º ROUND
Tema sorteado: segurança pública.
Gustavo Valadares começa perguntando a Márcio Lacerda o que este fará para reduzir a criminalidade, se for eleito. Lacerda diz que a Prefeitura tem feito um bom trabalho e que a criminalidade reduziu, principalmente, no centro da capital. Sugere uma tropa semelhante à Guarda Municipal para auxiliar as polícias civil e militar. Deseja ampliar o programa "Olho Vivo", principalmente, em Venda Nova e Barreiro. E incentivar programas de capacitação profissional e lazer para os jovens.
Gustavo responde dizendo que também quer criar uma tropa para ajudar as polícias civil e militar.
Márcio diz que a PBH já tem tropa semelhante. E lembra que também é preciso reduzir a violência sofrida pelas mulheres em casa.

Tema sorteado: Saúde.
Márcio pergunta à Jô Moraes se a aliança (que gerou a candidatura dele) pode resolver o problema da saúde. Jô diz que a campanha de Márcio uniu partidos de visões totalmente diferentes. Um lado que privilegia privatizações e o outro, que busca atrair recursos para projetos assistencialistas.
Márcio acusa Jô de perseguir a aliança e de tentar ganhar a eleição no "tapetão". Jô se defende dizendo que a democracia exige condições iguais e respeito alheio. Sobretudo, às normas construídas. E lembra que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) proibiu a participação do governador Aécio Neves nas campanhas.

Tema sorteado: tributos municipais.
Jô pergunta a Sérgio Miranda quais seriam as propostas orçamentárias dele para as políticas sociais. Sérgio diz que justiça tributária é a questão - chave. E parte para o ataque ao IPTU e à BHTrans. Diz que o imposto é fora da realidade e que a BHTrans se tornou uma empresa que exorbitou multas para engordar os caixas da prefeitura (acusou a empresa de premiar os fiscais que mais aplicassem multas).
Jô concorda que justiça tributária seja fundamental. Pede a retomada do ISS (imposto sobre serviço prestado) e o aumento do IPTU para aqueles que têm imóveis no valor superior a R$ 50 mil.
Sérgio diz que quando era vereador, aprovou o ISS para os bancos. E que isso virou referência em outras capitais.

Tema sorteado: orçamento do município.
Sérgio pergunta a Leonardo Quintão se este terá administração transparente, caso seja eleito. Quintão diz que isso é obrigação de qualquer administração. E parte para o ataque à PBH: "eu, como candidato, pedi à prefeitura o orçamento. Tivemos que pagar mil e tantos reais por um livreto que não tinha os contratos". Ele promete se comprometer a divulgar o orçamento completo de sua gestão, na internet. E continuou as acusações ao informar que o orçamento da capital cresceu desde 2004 e que nada foi investido no funcionalismo público e na saúde. "Onde foi parar este dinheiro?", questiona. Disse também que foi aos 27 debates promovidos pelas universidades e que orçamento municipal foi amplamente discutido ali.
Sérgio diz que para administrar uma cidade, tem que ter amplo conhecimento orçamentário. Acusou a PBH de gastar muito com terceirizações e que isso não pode continuar.
Quintão encerrou convidando a todos a visitar o site da PBH e analisar o orçamento. "Eu tentei e não tive acesso a contratos. Será que você vai ter?", pergunta ao eleitor.

Tema sorteado: saneamento básico.
Quintão pergunta a Gustavo o que acha do projeto da PBH para restaurar cinco córregos. Quis saber também o que o candidato fará em prol do meio ambiente, se for eleito.
Gustavo diz que a PBH investiu muito, mas ainda não conseguiu chegar a um bom resultado. Lembrou que apenas 30% do esgoto da capital é tratado. Para ele, este é o grande problema. Disse também que não basta limpar os córregos, tem que tratá-los. Quintão diz que a PBH vendeu as ações da Copasa e que isso ele jamais teria feito. Prometeu que se for eleito, será parceiro do governador, mas, cobrará atitudes da Copasa.
Gustavo lembra que a lagoa da Pampulha é o maior exemplo da falta de cuidado com o esgoto. Prevê que se não forem tomadas atitudes, assoreamento e poluição serão o futuro da lagoa.

2º ROUND - Temas livres

Sérgio Miranda inaugura o ataque à aliança. Lembra que o TSE proibiu a participação de Aécio Neves na campanha de Márcio Lacerda. Pergunta a Márcio se a participação do governador não traria ilegitimidade às eleições.
Márcio se defende dizendo que o TSE apenas julgou uma suspensão. Diz estranhar a reação das pessoas à aliança. Afirma que Aécio Neves teve 85% do votos quando foi eleito e que hoje, é aprovado por 90% da população. E questiona por que as pessoas querem tirar do governador o direito de indicar o candidato em quem mais confia. "A população não vê com bons olhos o apoio do governador a Márcio lacerda, 'que sou eu'" disse. Lembra que o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) aprovou a participação do governador. E terminou, falando ao eleitor: "A participação dele é justa e isso vai ajudar a decidir seu voto em Márcio".
Sérgio Miranda diz que não condena a participação, mas, o abuso dela. Para ele, os apoiadores se sobressaíram ao candidato. Isso seria ilegimitadade e pode levar à cassação do mandato.
Márcio Lacerda diz que não há ilegalidade, que tudo foi feito dentro da lei. Segundo ele, houve uma mobilização grande de dois partidos e muito trabalho. "Uma democracia plena", concluiu.
Márcio pergunta a Quintão, como ele pretende fazer as obras do metrô sem a parceria público-privada. Quintão provoca: "muito obrigado por me escolher para o tema que eu mais gosto de falar!". E segue na resposta: o Governo federal está investindo mais de R$ 30 milhões nas cidades para a Copa do Mundo de 2014. Desse total, São Paulo teria ficado com R$ 15 bilhões; Rio de Janeiro com R$ 8 bilhões; Porto Alegre com R$ 1,5 bilhão e Belo Horizonte com apenas R$ 400 milhões que nem estariam destinados ao metrô e sim, a corredores de ônibus (a PBH teria preferido a duplicação da Antônio Carlos). Disse que a proposta é negociar esse dinheiro com o presidente Lula. E afirma: "nunca houve tanto dinheiro". Segundo ele, falta pulso da PBH. Sobre negar a parceria com o setor privado, questiona: "para quê envolver dinheiro municipal ou estadual se há dinheiro sobrando na administração federal?"
Márcio Lacerda acusa Quintão de estar desinformado uma vez que esse dinheiro anunciado ainda não faz parte do orçamento para 2009 e que a única solução viável para o metrô é a parceria público-privada.
Quintão reage dizendo que é Márcio quem demonstra não saber do que está falando. Garante ter estado presente em uma reunião em que a verba de São Paulo foi liberada ("eu estava na reunião e vi São Paulo receber R$ 8 milhões"). Disse que não se referiu a 2009 e sim, a 2014. E ironizou: "Márcio, não se constrói um metrô em um ano". Por fim, se comprometeu a conseguir do Governo Federal a verba necessária.
Quintão pergunta à Jô se o tempo das propagandas televisivas prejudicou algum candidato. Jô diz que foi acusada por Márcio de tentar vencer no "tapetão". "Ele teve 12 minutos e eu 1 e meio. Isso é tapetão?", questionou. Disse que BH não respira democracia porque a população está com medo de obras pararem. Explicou que as obras são compromissos, recursos do Governo Federal. E convidou os eleitores a votarem pelo segundo turno, em que finalmente, os candidatos teriam o mesmo tempo no horário eleitoral.
Quintão fala para o espectador: "olha, no segundo turno, nós teremos o mesmo tempo (para apresentar a proposta). Me convide pra ir na sua faculdade. Eu vou. Aqui, na Rede Globo, tudo é muito bom, mas, não tem platéia". Terminou dizendo que nas faculdades, há vaias, aplausos e nenhuma maqueagem.

(Neste momento, Márcio pede à Isabella Scalabrini o direito de repostas por se sentir ofendido por Jô Moraes e que gostaria de esclarecer que não difundiu o medo de as obras pararem. Com um sorriso nos lábios, a moderadora disse que a produção não enxergou nenhuma ofensa)

Jô informa que o primeiro bebê belorizontino foi uma menina. E pergunta a Gustavo Valadares o que ele fará, caso seja eleito, pelas mulheres. Gustavo diz que falta políticas de inclusão no âmbito geral. "Precisamos de politcas constantes, não temporárias. Precisamos de um prefeito presente, que conheça os quatro cantos da cidade. Um prefeito com coragem. Que conheça a realidade e que viva o dia a dia de BH", disse.
Jô diz que a política de inclusão da mulher é parte dessa política 'mais geral'. "Nós, mulheres, precisamos de creches para cuidar das crianças enquanto trablhamos", disse. Propõe imediato apoio a chefes de família desmpregados e ao hospital da mulher.
Gustavo completa lembrando que também falta assistência aos jovens. Para ele, a Prefeitura precisa criar oportunidades de lazer, educação e inserção no mercado de trabalho. "Só assim, se tem uma BH mais digna", conclui.
Gustavo pergunta a Sérgio Miranda: como resolver o caos do trânsito na capital? Sérgio responde que a solução é incentivar transporte público, principalmente, o metrô. "É uma idéia de custo benefício. Se o trabsporte público for mais rápido, seguro e barato, a população vai optar por ele", esclarece. Para ele, não é fazendo novas avenidas ou túneis que a situação será resolvida. "Isso não deu certo em SP e não dará certo aqui", diz. Também defende que o prefeito tenha que ser um líder político, não basta ser gestor. E lembra que é necessário incentivar o "táxi lotação".
Gustavo concorda e critica a BHTrans: "ela não pode ser um empresa arrecadora de multas. Deve ser uma gestora do tráfico". Para ele, a única forma do metrô sair do papel é por meio da parceria público-privada. E Sérgio Miranda encerra concordando que a BHTrans não pode ser mera fiscalizadora.


E então, o que achou dos primeiros rounds do debate? Não perca os dois últimos rounds, hoje, às 15h.

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13 Comments:

Blogger Priscila Cunha said...

Segurança pública: eu tb recomendo uma tropa para cuidar da criminalidade - o BOPE!
E é bom ter o olho bem vivo, quando forem instalar as câmeras em Venda Nova.

Saúde: repare a discussão entre Márcio e Velma, digo, Jô Moraes. E a saúde? A minha vai bem, obrigada.

Tributos: que história é essa da Jô cobrar imposto diferente para imóveis acima de R$ 50 mil? Política "Robin Hood"? Pra mim, é só uma questão de zero. Ela deve querer cobrar a mais de quem tem imóvel acima de R$ 500 mil.

Orçamento: essa foi uma das melhores partes do primeiro round. Leonardo Quintão me arrancou várias risadas ao provocar a PBH. "Acessa o site. Procura o orçamento lá. Vamos ver se vc acha os contratos!" E ele falar que teve que pagar mil e tantos reais ainda pra isso??? kkk
Eu tb me pergunto: onde foi parar o dinheiro?

Saneamento: me pareceu claro que este não é o assunto forte do Quintão. Gustavo se sai bem melhor ao lembrar da lagoa da Pampulha e da necessidade de tratar o esgoto.

Sobre o 2º Round - Márcio é um perdido, coitado! Ele falar em 3a pessoa é a prova de que ele nem saiba o que esteja fazendo ali. Não sabe nem quem é Márcio Lacerda. É como se este fosse um personagem. Foi mto engraçado ele falar de Márcio Lacerda e completar: "que sou eu". A participação dele no debate foi um tiro no pé. (E eu detesto gente que fala em terceira pessoa!)

E o metrô, será que sai?

Adorei as críticas à BHTrans.

E detesto o feminismo de Jô Moraes.
Ela reclama do pouco tempo que tem, mas, prefere atacar a aliança (por outro lado, que bom que alguém fez isso! Faltou falarem do Mensalão!!!).

Márcio provou ser um fantoche.

E então, o que vcs acharam? Alguém lembra de outro ponto polêmico nessa primeira metade do debate?

9:52 PM  
Anonymous Anônimo said...

Neste momento, Márcio pede à Isabella Scalabrini o direito de repostas por se sentir ofendido por Jô Moraes e que gostaria de esclarecer que não difundiu o medo de as obras pararem. Com um sorriso nos lábios, a moderadora disse que a produção não enxergou nenhuma ofensa

Esta parte foi maravilhosa. Eu quase deixei de achar a apresentadora uma mala por isso. ;-)

3:41 AM  
Blogger Unknown said...

Bom, achei que esse debate foi um desafio a duas figuras: Márcio Lacerda e Isabella Scalabrini. O primeiro, se deu mal. Dar tiro no pé foi uma expressão muito adequada, Pri. Que nervosismo era aquele? Não articulava bem as frases, falava em terceira pessoa e usava aqueles velhos chavões de propagandas políticas ("precisamos melhorar, avançar..."). Entediante. Não querendo alongar os comentários sobre a Isabella, mesmo porque ela não é o foco, não achei uma boa escolha. Não sei de quê ela ri tanto! Fora o nervosismo. Não sei quem estava mais nervoso e tenso: Márcio ou Isabella.
Leonardo faz o tipo de "genro querido da sogrinha". Mas gosto dele enquanto figura política. Parece conhecer de gestão pública, mas não tanto quanto Sérgio Miranda, que me pareceu o candidato mais bem preparado. Sérgio tem uma visão global de Administração Pública, é muito lúcido e, nas propostas que conheço, não vi nada mirabolante: dá pra fazer (usando a frase que Quintão mais gosta de usar). Gostei muito do Sérgio. Gustavo Valadares parece ser o mais fraco de todos, repetindo, sempre, aqueles já ditos chavões políticos. Um porre. Não mostra, efetivamente, conhecimento técnico. Sinceramente, vontade de fazer não é tudo.
A Jô sabe articular bem as idéias, traz questões interessantes para o debate e é contra a rodoviária no calafate (viga mestra de sua campanha... rsrsrs).
Enfim... Eu ainda não cheguei à conclusão sobre quem é melhor - ou menos pior.

4:19 AM  
Anonymous Anônimo said...

Alguém explica o cabelo do Márcio Lacerda!!! Gaguejou, tropeçou e não me convenceu.

5:12 AM  
Blogger Unknown said...

Lacerda perdeu pra todo mundo. postei um comentário sobre o debate no meu blog, achei muito bom e esclarecedor.

http://oeuai.blogspot.com/2008/10/debate-para-prefeito-de-belo-horizonte.html

5:27 AM  
Blogger Marcus Lemos said...

"Sr. Lacerda, quem disse 2009 aqui?! Eu disse até 2014!" - Quintão

"100 mil escolas, Lacerda? O senhor quis dizer construir 100, e se construir! E escola integrada não é a mesma coisa que escola integral, como disse o senhor" - Miranda


Priscila, muito boa a sua cobertura. Quero comentar um pouco mais, à tarde. Mas em linhas gerais, achei o debate excelente para quem tem todos os argumentos contra o Lacerda. Ele se mostrou totalmente sem discurso - aliás, ele só dizia o que todos já ouviram: "Pimentel e Aécio me escolheram porque confiam em mim. Vou continuar o trabalho deles. Terminamos o hospital e temos obras". Caramba! O cara só sabe falar isso, o resto era tudo discurso pronto (também)!

No mais, além de provar mais uma vez que Lacerda é um fanctoche, acredito que os candidatos fizeram uma aliança doida demais! Muito bonitinho a camaradagem entre eles e as estratégias para atacarem o Márcio. Seria uma sacanagem, mas todos tinham bons argumentos, eu achei, e o Márcio, por sua vez, não tinha respostas. Contaram quantas vezes ele piscava por minuto, esfregava as mãos e olhava pros lados, a cada resposta? Pra mim, o Sérgio Miranda se mostrou muito sábio, sensato e coerente em tudo o que disse. Quintão também se mostrou em postura firme, mas ganhou nas tiradas dadas ao Márcio.

Minhas linhas gerais ficaram extensas, mas tinha que comentar!

5:46 AM  
Blogger Flavimar Dïniz said...

Eu tinha me programado para ver o debate. Eu ia ver tudo. Quando deu nove horas e pensei: "ah, vai dar para ver um episódio de Grey's Anatomy [vício] antes." E comecei a ver. Só que o povo me fez o FAVOR de fazer um episódio que na verdade foi dividio em três, ou seja, acabou com aquela tensão tipo Lost: "e agora, o que aconteceu?"

Tive que ver o segundo e perdi um pedaço do debate. Mas, na boa, nem saí perdendo assim porque sabia que hoje teria o seu review.

O que eu achei, de um modo geral: palhaçada. Ninguém atacou ninguém explicitamente, ninguém tentou sair no tapa com ninguém. Gente, nesse ponto, nessa altura do campeonato, o povo tem que quase se matar.

Achei as perguntas muito mortas. Ninguém perguntou nada que algum candidato já não tivesse dito. Era Márcio Lacerda falando de escolas, Sérgio Miranda falando da BHTrans, Jô Moraes falando das mulheres. Tudo que ouvimos esses quarenta e tantos dias de campanha.

Puxando para outra área, por que será que o Márcio Lacerda só usa ternos em tons pastéis? E quem será falou para ele que topete é algo usável? Será que foi o Itamar Franco?

Eu gostei do Leonardo Quintão, mas não dá para falar daquele jeito, né, minha gente. "Pó deixá que a gente vai governá bem..." Imagina esse homem indo pedir grana para alguém em algum ministério? "Pó pô pó?"

E não é por nada não, mas eu acho, de verdade, que daqui umas quatro eleições quem vai ser o grande candidato é o Gustavo Valadares. Ele tem idéias que o povo compra assim, fácil, fácil.





P.S.: NXZero ganhou tudo no VMB, caso alguém que acompanhou o debate queira saber...

5:47 AM  
Blogger Marcus Lemos said...

Outra coisa: Diante da excelente participação do Lacerda, será que Aécio vai deixar publicar alguma matéria do debate, em algum portal ou jornal?

5:52 AM  
Anonymous Anônimo said...

Olá Priscila,

Gostaria de agradecer pela publicação do debate de ontem. Eu simplesmente não dou conta de assistir esse tipo de coisa na Globo, então você me poupou de muito sofrimento... :-)

E estou esperando ansioso pela continuação. Essa parte eu já coloquei no Digg e no Reddit, ok? Ah, e dá uma corrigida no título, ou "Mesa Redona" foi proposital? ;-)

Um abraço e até mais.

5:56 AM  
Anonymous Anônimo said...

Vou comentar minha visão geral do debate mais tarde. Mas para mim ouveram dois grandes erros/problemas:

- Falou-se MUITO POUCO do metrô. Pelo amor de Deus. Essa discussão investimento privado/público é só uma das mil questões a se analisar para resolver esse que é, para mim, o maior problema dessa cidade.

- Os cadidatos "do bem" poderiam ter atacado de forma muito mais eficiente o Lacerda que, como todos sabem, tem o passado mais podre do que o Arrudas. Essa de "você não podia mostrar o Aécio na campanha" é muito fácil de se defender.

6:43 AM  
Blogger Ruleandson do Carmo said...

Eu ODEIO política! Chega de votar no menos pior, chega!

6:51 AM  
Blogger Unknown said...

Ah, Penera, eu acho que, na verdade, eles só não atacam a podreira do Lacerda porque, no fundo, todos têm rabo preso. Não consigo ver outra explicação. Ainda que a pessoa sofresse um processo por calúnia, sei lá, ela tinha que correr o risco de falar. Se não fala, é porque tem o rabo preso....

8:01 AM  
Blogger Priscila Cunha said...

Na verdade, Gi, todos os candidatos são contra o projeto da rodoviária ir para o Calafate. Só o candidato "André Alves" era a favor.

Manu, esse cabelo foi dureza mesmo! Eu reparei tb!

Aracnus e Caio, obrigada pelas recomendações!

Marcus Lemos! Que prazer ter a sua visita tb! Volte mais vezes!

Ru, não tiro a sua razão de odiar a política. É compreensível.

9:04 AM  

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