quinta-feira, outubro 02, 2008

Eleições (6) - Mesa Redonda Parte 2/2

Debate entre os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte realizado ontem, pela Rede Globo.

ROUND 3 - Temas sorteados

Tema sorteado: Meio Ambiente
Jô Moraes pergunta a Leonardo Quintão quais são as propostas dele para o meio ambiente. Lembra, principalmente, dos córregos, que continuam sem tratamento em Belo Horizonte.
Leonardo Quintão diz novamente que não concorda com a venda de ações da Copasa pela Prefeitura. Explica que sendo acionista, a PBH teria mais condições de opinar e intervir nas ações da Copasa. "Agora, fica mais difícil", diz. Na seqüência, promete trabalhar em parceria com o governador. Ressalta que a Copasa faz um bom trabalho, mas, que tem deixado muito a desejar, principalmente, com tantos locais em que o esgoto permanece a céu aberto.
Jô diz que a prioridade do prefeito tem que ser com o saneamento básico porque cuidar de pessoas é fundamental. Lembra que é preciso cuidar da Pampulha, mas, assegurar educação ambiental a todos.
Quintão volta a falar da Copasa: "eu vou ser parceiro do governador. Mas, eu não vou ser submisso, não. Quero dar meus pitacos. A Copasa precisa fazer mais".

Tema sorteado: geração de empregos

(Após o sorteiro, Leonardo Quintão comemora: "esse tema é o melhor!" Isabella Scalibrini ri.)


Quintão começa dizendo que a PBH hoje tem um programa de geração de trablaho e renda que atende a 2 mil pessoas. Diz que como deuputado federal, tinha um programa que oferecia cursos profissionalizantes a 3600 pessoas. Promte atender a 150 mil pessoas, se eleito. E finalmente, pergunta a Márcio o que fará para gerar empregos, caso este seja eleito.
Márcio diz que além de treinamentos, tem que haver empregos. E que isso só se consegue melhorando a economia. "Tenho um plano de desenvolvimento. Mas infelizemente, não dá pra detalhar agora", diz. Promete criar vagas na PBH para aumentar o número de estagiários, principalemnte, para os estudantes do Pró-Uni.
Quintão se compromete a investir 1% do orçamento na capacitação de mão-de-obra. Justifica dizendo que há emprego, mas, as empresas precisam de mão de obra qualificada. E questiona o valor do investimento da PBH anunciado por Márcio: "São só R$ 235 mil, Márcio".
Márcio se justifica dizendo que citou dados fornecidos pela PBH e que não tem como dizer se estão certos. Volta à proposta, dizendo que as pessoas que se formam em BH precisam trabalhar na capital (e não migrar para outros estados em busca de emprego). Para isso, a solução é qualificar a mão-de-obra.


Tema sorteado: Educação

Márcio Lacerda escolhe perguntar a Sérgio Miranda: "como o senhor vê a formação nas escolas infantis?"
Sérgio Miranda diz que elas seriam prioridade em seu governo. Informa que há carência de 50 mil vagas nas escolas infantis da capital. "Investir é fundamental", diz. Continua, dizendo ter uma visão mais ampla sobre a educação. Para ele, é preciso "combater a vulnerabilidade social em áreas de conflito" e investir em "qualificação do ensino, socialização e proteção do estudante". Diz que há poucas escolas cujo turno seja integral. Mas, que em uma dessas, a que se situa na Pedreira Prado Lopes, o indíce alcançado hoje era o previsto para 2010.
Márcio promete criar mais 100 mil escolas infantis, o que vai gerar 44 mil vagas, eliminando o déficit. Também promete mais vagas nas escolas integrais. Mas, diz que antes, precisa dobrar os números de prédios e a quantidade de professores. Diz que a escola integral é um investimendo a longo prazo ao passo que a escola integrada é de curto prazo.
Sérgio Miranda se irrita e dispara: "você não vai criar 100 mil vagas. Vai criar 100, no máximo". E fala ao espectador: "a escola integrada é muito diferente da escola em período integral. No contra-turno da escola integrada, há monitores (que nem são professores) brincando com as crianças". Explica que a escola integral realmente é mais cara porque contrata professores "de verdade" para cuidar das crianças.


Tema sorteado: Transporte Coletivo

Sérgio Miranda pergunta a Gustavo Valadares o que este pretende fazer para melhorar o transporte coletivo.
Gustavo diz que é preciso ter um tranposte coletivo de qualidade, que seja ágil, barato e eficiente. Este transporte seria o metrô, "que precisa deixar de ser promessa". Gustavo diz que o metrô deve transportar um milhao de passageiros/dia, com a implantação das linhas dois e três. E propõe que a BHtrans deva agir como uma companhia gestora do tráfego. Nesse caso, quem fiscalizaria o trânsito seria a Guarda Municipal treinada para isso. No projeto de Gustavo, a Metrominas administraria o metrô, em parceria com a iniciativa privada.
Sérgio Miranda discorda dessa parceria. "A iniciativa privada não vai se interessar, enquanto o estado não injetar milhões", diz. Além disso, teme o aumento das passagens. Informa que 1/3 da população anda a pé porque considera a passagem dos ônibus muito cara.
Gustavo diz que parceria público-privada é diferente de privatização. "É uma parceria em que o setor privado seja parceiro", 'explica'.

Tema sorteado: habitação
Gustavo pergunta a Jô qual é o projeto da candidata para reduzir o déficit habitacional.
Jô informa que o déficit populacional é um problema histórico. Deriva da explosão demográfica das décadas de 70 e 80. Fiz que falta estrutura urbana adequada. Promete trazer de volta o "Orçamento Participativo" para trabalhar a questão com o povo. Por fim, garante a construção de 10 mil novas casas.
Gustavo informa que em BH há 2 milhões e 400 mil habitantes. Destes, 500 mil moram em favelas. Diz que é preciso ampliar o programa "Vila Viva" e que a parceria com a Caixa Econômica Federal e com a Cohab é importantíssimo.
Jô concorda que a parceria com o Governo Federal seja importante. E finaliza: "é prioridade do meu projeto que recursos sejam aplicados na habitação".


4º ROUND - Tema livre

Márcio Lacerda começa dizendo que a aliança (que encabeça a candidatura dele) causou polêmica. Mas, que para muitos trouxe admiração e esperança. Ele, então, pergunta a Gustavo Valadares o que este pensa sobre a questão.
"Ao longo da minha campanha, disse aos quatro cantos da cidade que está muito claro: temos candidatos da aliança, os contrários e O que tem propostas", é a resposta curta e grossa de Gustavo. Diz que que tem uma visão crítica sobre a cidade. Informa que na década de 80, Belo Horizonte disputava com Curitiba o título de melhor cidade para se morar. Mas, depois, entrou em "franca decadência". "Precisamos recuperar esse título", diz. E conclui: "Minha aliança é com a população. Quero que ela escolha o candidato das propostas. Quero uma cidade melhor pra esta e outras gerações".
Márcio diz que a aliança foi feita para dar continuidade às melhorias. Destaca sua qualidade como gestor público. E conclui: "Me escolheram porque enxergaram que Márcio Lacerda será um excelente prefeito".
Gustavo retruca: "eu respeito sua trajetória e sua aliança, mas está havendo uma inversão de valores. o relacionamento do prefeito com o governador não deve ser exceção, tem que ser a regra".
Gustavo fala agora a Jô Moraes: "o atual prefeito no apagar das luzes da gestão propõe a mudança da rodoviária para o Calafate. Usa um projeto de 1980. É com esses estudos que a senhora quer comandar a cidade?"
Jô diz que a palavra é planejar. Propõe uma rota radial em que o centro não seja a base. E diz que a solução é construir três rodoviárias nas saídas Rio/SP/ES para não concentrar o trânsito no centro.
Gustavo diz que também é contra a transferência da rodoviáira para o Calafate e que concorda com a idéia das rodoviárias nas três saídas da capital. Diz que pretende criar um instituto de pesquisa e planejamento urbano, semelhante ao que há em Curitiba. Com isso, pretende resolver a falta de planejamento. "Quero obras pensadas hoje, mas, com conseqüências daqui a 50 anos", diz.
Por sua vez, Jô pergunta a Leonardo Quintão: "há uma crise política de representação (dos políticos) e muito disso é porque os projetos apresentados não correspondem aos anseios do povo. Tivemos uma grande conquista (na melhoria da imagem pública) que foi a vitória de Patrus e do Lula. O que fazer para melhorar a imagem dos políticos?"
Quintão diz que quer trabalhar em parceria com o presidente Lula e o governador Aécio Neves. E elogia o governador: "ele é meu amigo também. É gente boa, fez um bom serviço". Diz que as competências administrativas são aprendidas na Assembléia: "sendo deputado é que você consegue sensibilidade para admnistrar BH". E a coragem para enfrentar vaias e críticas diz ter aprendido nos debates realizados nas universidades. Novamente, promete atuar na parceria e não na submissão. E ressalta que as obras não vão parar: "é balela que obra vá parar. As obras vão continuar, mas, eu quero melhorar o resto também. Dá pra fazer".
Jô volta a alfinetar a aliança: "realmente, precisamos recuperar a confiança do povo. Não conseguimos entender como alguns líderes se consideram acima dos partidos. Vemos dois políticos usando o prestígio que têm para escolher um prefetio. É preciso reforçar nossas convicções na democracia".
E Quintão completa: "é, gente, as obras vão continuar. São recursos do governo federal. Mas, também quero invesitir em gente". E aproveitando a própria deixa, pergunta a Sérgio Miranda: "Sérgio, você acha que se determinado candidato ganhar, as obras vão parar?"
Sérgio Miranda diz que a questão das obras "tem que se escancaradas". Diz que as obras são maqueagens porque as realmente essenciais ainda não foram feitas. "São simplesmente vias paralelas", diz, referindo-se à Antônio Carlos e as obras da Linha Verde. E pergunta o que está sendo feito para melhorar as regiões do barreiro, leste e noroeste. Fala ao espectador: "as obras vão continuar, mas, vamos tratar das estruturantes, como as do Anel Rodoviário e metrô". Diz que o Anel Rodoviário "é a Contorno de 50 anos atrás." Também lembra dos freqüentes acidentes: "aquilo é via da Morte!" Propõe um anel metropolitano, fazendo um "rodo anel" (para tirar o tráfego intenso do meio da cidade) e trabalhar o metrô metropolitano.
Quintão volta a falar com o espectador: "está na hora de você decidir. As obras vão continuar porque são recursos do governo federal, do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Isso não é novidade de nenhum governo". Por fim, além de se comprometer a continuar as obras diz que vai investir na qualidade de vida. "O que me dá alegria é cuidar de gente e R$ 45 milhões resolvem isso. Com R$ 5 bilhões não dá pra fazer nada?", questiona.
Sérgio Miranda diz que a luta pelo metrô é fundamental e que é preciso uma mobilização política. Defende que problemas não serão resolvidos no interior da prefeitura. "Por isso, prefeito não pode ser gerente. Tem que ser líder político", conclui. E direciona-se a Márcio Lacerda: "o Ministério Público julga a sua campanha por abuso de poder político e poder econômico. Qual a diferença que você vê entre legalidade e legitimidade?"
Márcio explica que "legitimidade é definida pela realidade política, por opinião, ética e moral aceitas pela maioria". Diz que não há abuso de poder na aliança. "Disseram que há abuso de poder porque o governador disse que vai investir milhões (na próxima prefeitura), mas esse compromisso é independente de quem assuma (a PBH). O governador tem absoluta certeza de que as obras vão continuar, se Marcio Lacerda ganhar. Isso porque confia em mim", diz em sua defesa.
Sérgio diz que legitimidade e legalidade são profundamente diferentes na política. Legalidade seria fruto da decisão judicial. Explica que se for considerada ilegal a presença do governador na campanha de Márcio, quebraria a legitimidade da eleição, o que para ele é mais importante. E fala a Márcio: "caso você seja eleito, estará ameaçado a ser cassado".
Márcio novamente se defende: "há uma ação, como existem milhares de outras em cada campo. Cabem aos juízes definir isso. Estamos absolutamente certos de que vamos ganhar em todas as instâncias. E eu não serei ameaçado como prefeito".

CONSIDERAÇÕES FINAIS


"Olha, gente, mto obrigado. (...) Foi um prazer estar aqui, debatendo, levando as propostas pra vc. Estou pedindo seu voto. Pense. Veja minhas propostas na internet.(...) Participei de todos os debates, aprendi muito.(...) Vou continuar todas as obras. Mas, eu quero cuidar é de gente. A sáude e a educação precisam melhorar. Te encontro no 2º turno. Me ajuda aí, que nós estamos juntos."

"Essa foi uma bela campanha. Foi um reecontro com essa BH que luta, tem fé, trabalha. Vi pessoas que contribuíram com a minha campanha. (...) Ontem, o TSE me deu uma grande alegria. Julgou que eu tinha razão nas minhas ações. (...) Me ajude a ser a primeira mulher a se tornar prefeita de BH".

"Essa foi uma candidatura de propostas. Nem de aliança, nem contra ela. Propostas. Quero uma melhor qualidade na educação. (...) É para isso que sou candidato. Quero fazer dessa cidade, a melhor para se viver. Confio na mudança. Confio numa BH mais justa".

"Eleitor, é você quem vai decidir essa eleição. Ninguém vai decidir por você. Eu vim pedir seu voto. Me sinto em condições de dirigir a cidade. Conheço a administração publica e interpreto os sentimentos da maioria. (...) Tem que mudar e essa mudança tem que ser feita por uma pessoa que mereça sua confiança. (...) Quero uma BH mais justa para a maioria".

"(...) obrigado aos adversários pela presença. Rodei pela cidade. Conversei com muita gente. Me emocionei com o contaoto pessoal. Estou panfletando nas portas das universidades, me comprometendo a ir lá depois. (...) O Governador e o Prefeito me escolheram porque acreditam que eu sou o melhor".


O QUE CADA CANDIDATO ACHOU DO DEBATE
Entrevista concedida à Rede Globo, logo após o término do debate.

Márcio Lacerda - "Foi bom. Espero que seja o 45".
Lenardo Quintão - "Olha, gente, vai lá caladinho, só você e a urna e vota 15".
Sérgio Miranda - "Os acontecimentos recentes da política vão dar consciência ao eleitor.
Gustavo Valadares - "Estou muito satisfeito". E ressalta que foi o candidato das propostas.
Jô Moraes - "Essa foi uma eleição desigual, mas, eu vou ser a primeira mulher a se tornar prefeita. Vamos para o segundo turno!"

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9 Comments:

Blogger Priscila Cunha said...

Meio ambiente definitivamente não é o forte de Quintão. Enrolou, enrolou e fugiu pela tangente. Nesse tema, Gustavo Valadares foi melhor.

Repare como Márcio Lacerda se contradiz no bloco de "geração de emprego". Primeiro, não basta qualificar (alfineta o Quintão). Depois, a solução é qualificar (e se contradiz). E como lembrou bem a Gi: se ele não sabe os números da PBH, quem vai saber?

Lacerda perguntar a Sérgio Miranda sobre as escolas foi outro tiro no pé. Imagino que ele tenha feito isso para falar que a "escola integrada" é inviável pq só pode ser feita a longo prazo e ter a deixa para dizer sua proposta. Foi metralhado por Sérgio Miranda. Outro deslize de Márcio: se há demanda de 50 mil vagas e ele cria 44 mil, ainda há um déficit de 6 mil! Matemática básica!!!

Outra ferrada de Lacerda foi perguntar a Gustavo Valadares o que ele acha da aliança. Não sei se ele esperava ouvir um "não me incomoda", mas, deu a deixa que o filho do Ziza pediu a Deus para sustentar a banca "não estou aqui para criticar os outros e sim, mostrar minhas propostas".
E de novo, é metralhado: "minha aliança é com o povo" e "está havendo uma inversão de valores. A ajuda do governador tem que ser a regra".

Quintão tem um jeito engraçadíssimo de falar, soa populista, mas, não é um perdido. Segurou bem a participação no debate e explorou a linguagem informal para atingir o público. Não perdeu uma única oportunidade de "falar com o eleitor".
Visivelmente, houve uma união de Jô e Sérgio Miranda por ele no segundo turno. Somente Gustavo se preocupou em substituir Quintão como o nome para enfrentar Márcio no segundo turno.

Jô, Miranda, Valadares e Quintão fizeram perguntas entre si para isolar Lacerda do debate. E quando este participava, era metralhado.

Sérgio Miranda me surpreendeu. Gustavo e Quintão também foram bem. Jô Moraes foi ruim. Só não foi a pior porque o Lacerda cumpriu esse papel.

Gostei de ouvir falar sobre a rodoviária (que não pode ir para o Calafate de jeito algum!) e o anel (que de fato é a Via da Morte).

Essa questão do esgoto me mata de raiva. Eu nem tinha entrado para a faculdade e já ouvia meu professor de Geografia dizer isso em sala de aula. Por que ninguém fez nada ainda??? Por que Contagem continua a jogar o esgoto na lagoa da Pampulha???
Aliás, pq ninguém investe na região da Pampulha? Como esperar que haja turismo sem lazer?

11:51 AM  
Blogger Priscila Cunha said...

Ah, outra coisa: diz o Márcio que vai lá, nas universidades, depois. Depois, Márcio, não precisa ir, não. Obrigada!

Legenda das fotos:
Quintão retirou a dele do book que ele fez pra mandar pro "Barzil's Next Top Model". Jô tb tirou do book que fez para enviar à produção de Scooby Doo pra ver se pegava o papel de Velma. Gustavo Valadares deixou a barbicha pra ver se parecia mais crescidinho e pra ver se paravam de tratá-lo como o moleque filho do Ziza. Sérgio Miranda queria que o fotógrafo batesse logo a foto para ele ir ao banheiro. E Mácio Lacerda, dizia: "será que esse coisa aí de Mensalão vai dar em alguma coisa?"

12:06 PM  
Blogger Valmique said...

Primeiro tenho que ressaltar que você Pri, com o AVT, acabou de prestar um serviço de utilidade pública magnífico! Parabéns!

Orgulho de você!

Jájá minhas considerações.

bjo!

12:24 PM  
Anonymous Anônimo said...

AVT dando banho de cobertura em todos os veículos de comunicação velhos/ranzinzas/ultrapassados/rabo-preso de Belo Horizonte.

Mas sobre as eleições: Sinceramente, vocês acreditam que quem já havia decidido votar no Márcio "50 milhões" Lacerda mudou de opinião depois do debate de ontem?

Eu acho que não. Para mim foi errada a estratégia dos concorrentes em isolar o Márcio ao invés de expor os seus podres.

12:28 PM  
Blogger Priscila Cunha said...

De acordo com os organizadores da campanha do Márcio, ele mostrou "preparo, firmeza e competência".

Veja aqui: http://www.marciolacerda40.can.br/beaga/materia_print.aspx?id=465787

12:48 PM  
Blogger Ruleandson do Carmo said...

Eu acho o fim, gente! Olha só: todo mundo reclama que o estado tá uma merda com o Aécio. Todo mundo reclama que a cidade tá uma merda com o Pimentel, a Jô era a grande aposta, agora o aliado dos ruins está na frente! É o fim!!!!

3:12 PM  
Blogger Ruleandson do Carmo said...

A Isabela tava no circo pra rir tanto? Pensando bem, tava sim!

3:13 PM  
Anonymous Anônimo said...

Infelizmente meu conhecimento sobre política é muito limitado, e muito envergonhado tenho que adimitir que é pura falta de interesse. Sendo assim fico a mercê daquilo que a mídia e a publicidade se dispõe a me mostrar.

Pois bem, mesmo com pouco interesse, me prontifiquei a assistir o debate mas não para escutar propostas e planos de governo, meu objetivo foi analisar o perfil dos candidatos. Acredito que ali, sem edição nem acessores, por mais que preparados anteriormente por suas equipes, é possível analisar os perfis dos candidatos. Seguirei em outro post pra este não ficar muito grande...

5:53 PM  
Anonymous Anônimo said...

Analisei os candidatos da seguinte forma:
-Jô morais: Me parece uma guerreira. Acredito que lutaria sim por tudo aquilo que ela propõe, principalmente pelos aspectos humanos. É experiente na política poderia sim da certo, porém me passa impressão de o cargo é muito pra ela.
Ex: Aquela sua tia que ajuda todo mundo da família, mas todo mundo se aproveita dela e ninguém reconhece o que faz..

-Gustavo Valadares: Me pareceu fraco e inexperiente. Seus textos soavam decorados, encenados, uma cara de pobre coitado que chegou a me dar raiva. Não me passou nada de bom, definitivamente.
Ex: Aquele primo ou amigo chato que sempre que te encontra conta uma história nova, sempre mentirosa, e que diz que pode te ajudar seja qual for sua necessidade, mas nunca ajuda.

-Sergio Miranda: Um intelectual daqueles que nunca ganham eleições. Conservador e disposto a mudar muito as ações políticas em BH. Porém não me pareceu capaz de bater de frente com aqueles que certamente não aceitarão tais mudanças.
Ex: Esse é aquele seu tio solteiro, que não teve filho mas sabe exatamente como você deve criar o seu. Para ele as coisas são simples de serem resolvids, basta fazer do jeito certo.

-Leonardo Quintão: Sem dúvida um político nato. Conversa com o público, passa a impressão de não temer nada nem ninguém. Não gagueja não olha pro lado, nem pra baixo, olha pra gente. É forte e muito bem acessorado. É tão bom com a mídia que me faz desconfiar de sua integridade, afinal não pude perceber nenhuma fraqueza e tenho certeza que ele as tem. Estes são os mais perigosos.
Ex: Vendedor, tudo que sai da sua boca parece verdade. Falsa modéstia quase imperceptível e nada que te oferece é ruim. Você nunca viu, mas quando encontrou parecia ser seu melhor amigo.

-Marcio Lacerda: Não seria ninguém sem o apoio que tem. É realmente um administrador de empresas, nem passa perto de um político. Me passa fragilidade e pouco conhecimento sobre o que deseja fazer.
Ex: Esse é o outro tio, só que casado e com mulher brava. Todo mundo sabe que quem manda é ela mas ele acha que engana os outros falando que é ele quem manda.

Após analisar no debate, os perfis de um a um pude, cheguei a seguinte conclusão:

Como a disputa será entre dois candidatos,Lacerda e Quintão, terei duas opções.

A vitória de Lacerda não implicaria em prejuizo para BH, as coisas continuariam como são, com a cidade crescendo a medida do possível da mesma maneira como vem acontecendo.

Com a vitória de Quintão teríamos uma nova possibilidade. Enxerguei nele muita ambição, ele não parece querer somente a prefeitura de BH, quer ir muito mais longe, e inteligente como parece ser, sabe que para isso terá de fazer uma excelente administração em BH para servir de base para futuras candidaturas. Acredito que conseguiria sim fazer algo diferente pela cidade, não por ser um bom político, mas por que lhe convém. Por isso estou muito tentado em utilizar a ambição desse candidato ao nosso favor. Fazer com que ele "use" sim BH para atingir seus objetivos e consequentemente faça um bom trabalho para a cidade.

Encerro aqui meus comentários espero não ter me alongado demais.
Um abraço Priscila, mais uma vez parabéns pelo blog!

7:02 PM  

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