sábado, maio 07, 2005

Esclarecimentos...

Não fui eu! Procurem quem está com a palma da mão amarela!

Há um texto circulando na PUC Minas São Gabriel, criticando as palestras do Fronteiras da Comunicação, evento realizado nos dias 26 a 28 de abril, no próprio campus. Nessa maravilhosa peça da arte escrita, há críticas inclusive à coordenadora do curso, Sra Daniela Serra. Eu ainda não coloquei meus lindos olhos astigmatas e míopes nessa incrível composição literária, mas não sou complacente de forma alguma! Pela primeira vez, tive a sorte de escolher palestras relativamente boas (metade deve ser atribuída aos acompanhantes, claro!). Muito menos sei de que natureza são essas críticas. (Mas faço idéia.)
O interessante é que essa exuberante performance textual não está atribuída a autor maravilhoso nenhum! Ou seja, o anormal que escreveu essas críticas é tão corajoso que além de divulgar o texto no melhor do estilo maçônico (escreve, imprime, reproduz, cola na igreja e distribui) ainda não assina. Então, eu, uma pobre mortal que fala mais que o normal, sou acusada de ser a autora dessa magnificência toda! Quem sou eu para parir tamanha perfeição! Aliás, se querem saber de quem é esse texto, eu respondo de prontidão: é da puta que te pariu! Meu, não é. Minto. Não é dela não. Eu até quero ler essa Divindade em Forma de Texto porque se for bem escrito no tanto que se fala, vou falar que é meu mesmo! Ainda uso como portfólio!
Duvido que seja tão bom. Como diz o dito popular, filho feio não tem pai! E não vai ser hoje que vai ter uma mãe!
Dá até pra saber o tipo de mente engenhosa que faz uma Arte dessas. Primeiro, é um ser com muito dinheiro pra jogar fora. Eu não estou xerocando nem os textos de 100 000 páginas obrigatórias para as provas, quanto mais xerocaria um texto meu pra universidade inteira! Mas dá pra se ver que é uma entidade de uma humildade fora do convencional: apesar desse tipo de texto ser arrogante e prepotente por natureza, o Sacro Autor não se identifica. Isso quer dizer que ele se abnega das glórias do Prêmio Nobel da Literatura! Um gênio anônimo! Que humildade excepcional!
Por outro lado, a estratégia de divulgação utilizada, apesar de ser fraca e arcaica - pela Internet se divulga muito mais e em tempo record-, nosso “Muso” demonstra querer o estrelato gerando polêmica no campus. O texto xerocado é uma obra tocável. Se transformada em avião, pode ter sua ponta mastigada e ser eternizado em um teto da faculdade. Se jogado no lixo, vira reciclagem e novamente, se perpetua! O Grande autor mostra –se paradoxalmente, vaidoso.
É contraditória a natureza do Mestre Oculto, mas os gênios são de fato, incompreendidos.
Eu, novamente repito: sou uma mortal. Quando quero criticar, faço um texto e assino. Se não quero arrumar encrenca, crio um blog e dito a regra: é meu, falo o que eu quiser, quando eu quiser, do jeito que eu quiser. E pronto. Leia quem quiser. Não sou contra qualquer manifestação de protesto. Aliás, acho que a raiva tem de ser expelida mesmo, ótimo se um texto virar meio pra isso. No final das contas, é até melhor que um ato de vandalismo, ainda que eu não concorde em usar a escrita como meio de agressão e esteja me trabalhando muito nisso. Porém, um texto também cabe à Lei Natural dos Mundos: lei de causa e efeito. Um texto desses atinge várias pessoas, fala em nome de várias, causa danos e não há um responsável pelas conseqüências porque um Zé Ruela covarde não assina. Que crítica válida é essa que se esconde?
Todas as pessoas possuem liberdade de expressão, mas nela, cabe também o bom senso.
Assim, como eu sou uma pessoa sem escrúpulos, farei uma acusação de suspeito: aposto que foi a Frances Freitas, aluna do 3º período de Comunicação Integrada quem fez o texto e saiu divulgando toscamente pela faculdade. É óbvio que foi ela. Há séculos ela espera ter um comportamento inspirado no filme: “Segundas Intenções”. Como é uma moça de família, não se deu à promiscuidade sexual. Mas, assim que viu a oportunidade, encenou o final de seu filme favorito: xerocou seu texto e distribuiu como se estivesse entregando o diário secreto de Sebastian, em que ele revela a vida suja de sua irmã Kathryn. Já consigo ver Frances Freitas, vulgo Fran Mandinga, se sentindo a Reese Witherspoon (atriz que beija o ator Ryan Phillipe, seu sonho de consumo, além do Paulo, o Terrível) fazendo cara de nojo e cantando “The Verve”, enquanto entrega o texto polêmico para as pessoas que saíam das palestras do Fronteiras:

“Cause it´s a bitter sweet simphony this life...”

Fran, sua suja! Mostra a cara!
Só falta falar que só se encarregou da divulgação. Aí, resta-me a pergunta:

QUEM É O NOVO DEUS QUE ANDA AGITANDO A COMUNICAÇÃO SOCIAL INTEGRADA???

Oh, não nos oculte a sua face!

Idiota.


4 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Isso aí! Acho que é a Fran, típico da fã de segundas intenções!

8:27 PM  
Anonymous Anônimo said...

É verdade. Foi a Frances q fez essa coisa toda.
Como ela é uma moça culta, para esconder a sua identidade, ela escreveu propositalmente o texto daquela forma (com "falhas" de português ridiculas e uma estruturação q o meu CACHORRO faria melhor) para q não suspeitassemos dela.
Brilhante.

9:01 PM  
Anonymous Anônimo said...

E não é que eu jurava que tinha sido você Priscila.

11:08 AM  
Anonymous Anônimo said...

Ops... Não assinei!

11:09 AM  

Postar um comentário

<< Home