Economia

O maior complexo de comunicação no estado, o Diário Associados, diz adeus ao Diário da Tarde

"Novos tempos exigem sacrifícios". Assim falava o comunicado que circulou ontem nas redações do Diário da Tarde, Estado de Minas, Aqui, TV Alterosa e Poral UAi. Nos corredores, há algum tempo antes já se ouvia rumores do fim do DT. Mas na manhã de ontem, a diretoria do grupo comunicou a todos a decisão de uni-lo ao jornal popular Aqui. Cerca de 85% dos jornalistas foram demitidos nessa fusão.
Criado há 77 anos, o DT enfrentava problemas de vendas. A circulação caiu de 35 mil exemplares para 15 mil nos últimos sete anos e teve prejuízo de R$ 5 milhões em 2006, de acordo com Josemar Gimenez, diretor de redação. “O DT acabou espremido entre o Aqui e o Estado de Minas e, por uma questão mercadológica, não conseguiu se manter”, disse. Mas o conteúdo continuará. De acordo com o comunicado enviado pela redação, "O jovem Aqui, lançado há quase dois anos, levará para as bancas o consagrado conteúdo do DT, numa estratégia arrojada de atrair novos leitores e buscar um melhor desempenho."
A diretoria do grupo espera investir pesado em novas tecnologias para se fortalecer no mercado. Por enquanto, resta apenas esperar para ver como será o novo Aqui. Será esse o passo que faltava para desbancar de vez o Super Notícias?


O AVT manifesta profundo pesar pelas demissões sofridas pelos profissionais do DT, um jornal poupular, sempre muito engajado nas prestações de serviços, e aproveita para desejar boa sorte aos reformuladores do Aqui. Vida longa ao novo jornal! Que ele possa significar um avanço no campo Comunicacional e grande ganho para os leitores.

Política

Oposição se divide quanto à saída para o Caos Aéreo

Apesar de unidos na oposição a Lula, PSDB e DEM (ex-PFL) têm soluções diferentes para a crise aérea. O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), defende a desmilitarização do espaço aéreo. Já o DEM é a favor, justificando que manter militares e civis no controle aéreo é inviável financeiramente ao Brasil. (Na França, há 1 mil controladores militares e 4,5 civis.)

Umas das soluções para Congonhas apontadas pelo Governo Federal é transferir para Minas Gerais (Confins) parte dos vôos envolvendo aeronaves de grande porte. Minas já viveu situação parecida antes, com a transferência dos vôos do aeroporto da Pampulha (também situado em um grande centro urbano), para Confins. Mesmo com essa transferência, o aeroporto tem capacidade para suportar novos vôos. Durante alguns anos, chegou inclusive a ser considerado subutilizado.

É lamentável que as atenções sobre Confins tenham-se voltado apenas após uma tragédia como essa de São Paulo. Espera-se novos investimentos no aeroporto, como a instalação de free shops e melhores acomodações para os passageiros nos freqüentes casos de atraso de vôos. Confins é um aeroporto grande, obviamente menor que Congonhas, mas com ampla capacidade para crescer e gerar mais empregos.

Música

Live Earth

Nunca um evento de preservação ambiental rendeu tanta graça:

"Rezo para que este evento acabe com o aquecimento global da mesma maneira que o Live Aid acabou com a fome na África." (Chris Rock)

"Ninguém é perfeito. Como as vacas, eu também solto meus peidos". (Dave Mattews, referindo-se à emissão de gás metano na atmosfera devido a flatos bovinos)

Mas o melhor veio da Revista Rolling Stone sobre o Smashing Pumpkins: "até admitiria o derretimento de um pedaço da calota polar só para não ouvir o Billy Corgan cantar de novo"! Uma ofensa porque Samshing Pumpkins não é ruim. E mesmo se fosse, nada é tão ruim quanto "Hey You", a música tema do evento, criada por Madonna. Deus do céu, que chata! É uma pena que a poluição sonora não aqueça o planeta...

O pior é agora virou moda: depois de Sandy, Cláudia Leite, Ivete Sangalo, o cara do Jamil, o do Chiclete com Banana, Bono e Mick Jagger é a vez de Madonna segurar uma guitarra. Se a moda continua, John Frusciante vai solar com microfones...

Isso tudo para dizer: já que não dá pra salvar a música, tente melhor com o meio ambiente.